Crédito pessoal para férias: sim ou não?
18.06.2025
Depois de meses de trabalho, a vontade de fazer uma pausa e relaxar num destino de sonho é mais do que legítima. Resta saber se o orçamento chega para financiar o descanso tão almejado? Recorrer a um crédito pessoal para financiar as férias pode parecer tentador e em alguns casos até faz sentido. Mas será mesmo a melhor opção?
Neste artigo, ajudamos a perceber se o crédito pessoal para férias é uma escolha acertada… ou se deve ficar na lista do: "é melhor não ir por aí…”
O crédito pessoal é um tipo de empréstimo que pode ser usado para diversos fins, incluindo viagens. Não exige justificação específica (em muitos casos) e permite financiar valores normalmente entre 1.000€ e 75.000€, com prazos de pagamento até 120 meses (10 anos).
No caso das férias, pode servir para cobrir voos, alojamento, aluguer de carro ou até despesas extra no destino.
Vantagens
- Flexibilidade: Pode escolher o montante e o prazo de pagamento que melhor se adequam ao seu orçamento.
- Resolução imediata: Permite-lhe fazer a viagem quando precisa, sem ter de esperar meses até juntar o dinheiro.
- Taxas fixas: Em muitos casos, o crédito pessoal tem uma taxa fixa, o que dá previsibilidade ao seu orçamento mensal.
Riscos
- Custo total elevado: Vai pagar juros e, possivelmente, comissões, o que faz com que as férias acabem por custar mais do que o preço real.
- Endividamento: Se já tem outros créditos em curso, pode estar a comprometer a sua estabilidade financeira.
- Compromisso a longo prazo: Pode passar anos a pagar algo que durou apenas uma ou duas semanas.
Concluindo, recorrer a crédito pessoal para férias pode fazer sentido se tiver um orçamento mensal estável e souber que consegue acomodar a nova prestação sem comprometer outras despesas essenciais. Além disso, é importante que tenha comparado diferentes propostas e encontrado um crédito com boas condições, idealmente com uma TAEG competitiva.
Por outro lado, deve evitar recorrer a crédito se tem dificuldades em cumprir os pagamentos atuais ou se não dispõe de uma reserva financeira para fazer face a imprevistos. Também não é aconselhável se a viagem puder ser adiada ou substituída por uma opção mais económica, ou se estiver a tomar a decisão por impulso, sem um plano de pagamento realista.
Fazer férias com recurso a crédito pessoal não é, por si só, uma má decisão. Tudo depende da sua situação financeira, dos seus objetivos e da forma como gere o dinheiro. A regra de ouro é simples: usar crédito com consciência. Antes de avançar, informe-se bem, simule diferentes cenários e, se precisar, fale com um intermediário de crédito como a Maxfinance, que o pode ajudar a encontrar a solução mais adequada para que as suas férias não se transformem num pesadelo financeiro.